Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim, e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim. Gl 2:20

sábado, 28 de maio de 2011

Não à Banalização do Evangelho


Lagoa da Pampulha
 Estive no Brasil no mês de abril e sinceramente depois de sete anos fiquei um pouco chocada. Primeiro pelo fato de que há igrejas em quase todas as esquinas, todos os nomes e feitios é só escolher, segundo porque não obstante a tantas igrejas notei que ainda há muitos não alcançados, e quando falo muitos, são muitos mesmo, como meus familiares por exemplo.
Digo isso porque aqui sempre ouço a frase "O Brasil é do Senhor Jesus", e que quase todos no Brasil já são evangélicos; mas não foi com isso que me deparei.
Me deparei ão apenas com não cristãos mas também com  simpatizantes, ou por outra conformados com tantos "evangélicos". E encontrei também fruto dessa simpatia toda, uma falta reverência pelas coisas que pertencem ao Senhor, ou seja a banalização de coisas do Reino de Deus como por exemplo, os louvores.
Em todo o lado que andávamos havia música pelas lojas a tocar e bem alto por sinal, e em dezenas de lojas ouvi músicas cristãs, como se fosse uma música qualquer para descontrarir e ou atrair/destrair. Seja como for há quem sempre diga que é um meio de evangelização, nunca hei de ser a favor, porque como pode alguém ser evangelizado ao escolher entre marcas de produtos para seu consumo e ao mesmo tempo ouvindo um louvor que fala do sacríficio perfeito do Senhor Jesus?
Na realidade tais atitudes me envergonharam, senti-me frustrada e ridicularizada, pensando em quão preciosas são as letras de louvores que exaltam um Deus glorioso, sendo simplesmente e despreocupadamente tocados em açougues, sapatarias, supermercados. Banalização a algo que deveria nos levar a presença de Deus e não afastar-nos dela.
A banalização do evangelho no Brasil está tão grande que  muitos estão achando isso natural e até bacana, quando na realidade há bem poucos anos não era assim, uma coisa é querermos demonstrar que somos Cristãos e outra coisa é tornar as coisas sagradas do Senhor em coisas comuns do cotidiano. Mas a presença de Deus não é algo banal, simples, mas sim algo inexplicável, é um lugar de liberdade, de amor, de encontro, de partilha, de comunhão, e o louvor tem o intuito de nos levar a esta presença de Deus, de nos libertar de nós mesmos e desejar apenas adorá-lo, exaltá-lo.
Oro a Deus para que o povo não continue neste rumo, e que mude a sua atitude, e passem a dar mais reverência as coisas santas do Senhor, e possam ter mais temor a um Deus poderoso como o nosso Deus.

Graça e paz

Eliete Reis

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